sábado, setembro 27, 2008

Insónias vagas (06h37min)


Divago Divagando
por noites cobertas de insónias
encontrando em si o conforto
divagando ideias crónicas

Divagando ideias crónicas
que conforto me trás
afastando-me de insónias tordidas
que não dão descanso a este rapaz

Rapaz este perturbado
pelas crónicas questões da juventude
que o faz deambular preocupado
mais um dia em toda a sua amplitude

Deambulando sozinho pela minha insónia
saio da minha cabeça , e riu-me com ironia
com tanto tempo para aliviar a mente
escolho a noite e não o dia...

La fora falta pouco para o sol raiar
chega a altura de a noite se ir deitar ,
e do dia acordar e iluminar ,
não têm o meu problema...não têm muito que pensar.

Com a mão tapo o meu rosto
com a esperança que algo mude
mas hoje parece não quererem dar tréguas
só ouço os meus pulmões e eles gritam CRUDE!

Perdido em uma insónia (que mal que me sinto)
sozinho aqui , apenas com um cigarro como melhor amigo
paciente espero a rendição , até a insónia sarar
até la fico por aqui , a divagar divagando devagar.

quarta-feira, setembro 24, 2008

Desabafos Introspectivos

Olho a mim próprio,
com medo de ver sempre o que vejo hoje
escolho mudar?continuar?...incerteza presa por um fio.

(Quem pensa que sempre se conheceu a si próprio, que reflicta , pois mente)

Eu sinto-me preso a uma imagem pública , que eu demente manufacturei ,
quero me libertar , como não sei...mas sei que irei!
Por qualquer sitio tento fugir
mas sei agora que não o devo fazer , a solução passa por tentar solucionar
um único raciocinio certo no meio de tanta incerteza
com o fim de atingir uma solução final.

Sinto-me um peão embrulhado em psicologias básicas
que me envolvem num tornado de ideias complexas ,
ás quais vorazmente luto com todas as possíveis forças intelectuais que possua
para que alguma bonança leve de uma vez por todas esta tempestade.

Imagem Pública limitada? sim sou eu!
uma entidade a representar no maior dos palcos
uma entidade tal que nunca desejou tanto a queda do pano
entrar no camarim e apresentar-se de novo , como ele próprio sem guiões.

E não mais observar os olhares que me trespassavam
ficando eu a pensar se significaria insignificância ,
ou os muitos carregados de ironia e desprezo
aos quais me perguntaria se seria ridículo.

Agora ,
aceito participar na minha criação e auto-organização de todos os elementos
que se ligam e fazem de mim único ,
assim como todos os seres...diferente de todos os outros.
E com um sorriso , passo o meu olhar
pelas linhas escritas neste caderno e livro-me de uma imagem pública incontrolada
e deixo-me invadir pelo calor e afecto , permitindo-me a mim mesmo crescer e estruturar-me ,
e enterrar a ideia modelo de aquilo que gostariam que eu fosse.
E dedico-me a passar todos os niveis que evitei traindo a minha natureza humana ,
volto a base e construo tudo outra vez peça à peça , com a motivação que sendo sincero a mim próprio erguer-me-ei mais alto.

Para finalizar o meu discurso ,
espero que todos os olhares agora verdadeiramente me vejam , assim como espero ver aqueles
que nao possuem máscaras , aqueles que se elevam verdadeiros e únicos ...
diferentes de mim e de todos os outros.

AMO-VOS!